Autismo: O que causa Autismo?

Descubra O Que Causa O Autismo

Muitos pesquisadores estudam o autismo há muitas décadas, mas a causa do autismo ainda é desconhecida. No artigo de hoje, vamos fornecer informações sobre os fatores potenciais que podem desencadear o autismo, como genética, fatores ambientais e outros. Também examinaremos os sintomas conhecidos do autismo, bem como os tratamentos disponíveis. Então, se você está procurando informações sobre autismo e sua causa, continue lendo para saber mais!

O que é Autismo?

O autismo, muitas vezes referido como transtorno do espectro autista (TEA), é um distúrbio complexo que afeta o desenvolvimento da linguagem, das interações sociais e do comportamento. Cada caso de autismo é único e os sintomas são diferentes de pessoa para pessoa. Os sintomas podem variar de ligeiro a sério.

O autismo foi descrito pela primeira vez por um médico austríaco, Hans Asperger, em 1944. No entanto, foi só em 1980 que a Asociación Americana do Psiquiatría a incluiu no Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais (DSM). O autismo é visto como um transtorno de desenvolvimento, o que significa que os sintomas começam a ocorrer durante o desenvolvimento precoce e se mantêm ao longo da idade adulta.

Existem muitas controvérsias sobre a causa do autismo. Na verdade, a causa exata do autismo ainda é desconhecida, mas vários fatores têm sido propostos como possíveis contribuintes. Estudos mostraram que fatores genéticos, ambientais e biológicos podem contribuir para o autismo. Alguns dos fatores genéticos que foram associados ao autismo incluem mudanças no cromossomo 15, mutações no cromossomo 16, e a duplicação ou deleção do cromossomo 22. Além disso, existem evidências de que fatores ambientais como exposição a toxinas químicas, drogas, radiação, infecções e alimentos também podem contribuir para o autismo.

Fatores que podem Desencadear o Autismo

Não existe uma única causa para o autismo, mas desde o início dos anos 2000, pesquisas estão sendo realizadas para descobrir os fatores que podem desencadear a condição. Embora não haja uma resposta clara, existem alguns fatores que parecem desempenhar um papel importante.

Genética: Manchas genéticas podem contribuir para o autismo. Pesquisas sugerem que certos genes, ou a interação entre genes, podem ser responsáveis por alguns casos de autismo.

Fatores Ambientais: A exposição a certos produtos químicos e substâncias tóxicas durante a gravidez pode aumentar o risco de autismo. Estudos também sugerem que o parto prematuro ou o uso prolongado de medicamentos durante a gravidez pode ser um fator de risco.

História familiar: Algumas pesquisas mostraram que os filhos de pais com o diagnóstico de autismo ou outros transtornos do espectro autista podem estar em maior risco de desenvolver a condição.

Lesões cerebrais: Uma lesão no cérebro que ocorre durante ou após o nascimento pode contribuir para o autismo. Além disso, problemas de desenvolvimento do sistema nervoso central, como uma infecção congênita do sistema nervoso, também podem desencadear o autismo.

Esses são apenas alguns dos fatores que podem desempenhar um papel no desenvolvimento de autismo. No entanto, as pesquisas ainda estão em andamento para determinar exatamente quais fatores podem desempenhar um papel.

Genética

A genética é um importante factor na causa do autismo. Pesquisas recentes mostraram que as mutações genéticas e outras alterações cromossômicas são responsáveis por cerca de 15% dos casos de autismo. Essas mutações são geralmente herdadas, mas alguns casos podem ser resultado de mutações espontâneas. Além disso, existem vários genes que estão associados ao autismo, alguns dos quais ainda não foram identificados. Estudos mostram que os genes estão relacionados à transmissão de sinais entre as células, ao desenvolvimento neuromuscular, à comunicação entre neurônios e à regulação da atividade celular. Embora a genética seja um importante factor na causa do autismo, ela não explica todos os casos. Portanto, outros fatores, como fatores ambientais, também podem desempenhar um papel na causa do autismo.

Fatores Ambientais

Uma causa ambiental que pode contribuir para o autismo é a exposição de toxinas às quais os bebês estão expostos durante o desenvolvimento ainda no útero. Uma das toxinas mais comuns que estão sendo estudadas é o mercúrio, que é altamente tóxico e pode causar danos cerebrais e comportamentais se é ingerido em grandes concentrações. Outras toxinas ambientais que estão sendo estudadas incluem compostos orgânicos voláteis, como os presentes em determinadas tintas, plásticos e pesticidas. Algumas pesquisas mostram que a exposição dessas toxinas durante o desenvolvimento pode aumentar o risco de autismo.

Sintomas do Autismo

Os sintomas do autismo variam de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem problemas de comunicação, comportamentos estereotipados, dificuldades com interação social, interesses e atividades restritas. Algumas características comuns do autismo incluem:

Dificuldades na comunicação verbal ou não verbal. Isso inclui a capacidade de falar, entender o que é dito por outras pessoas e a capacidade de expressar sentimentos ou opiniões claramente.

Dificuldades para se conectar com outras pessoas. As pessoas com autismo podem apresentar dificuldade em formar relacionamentos, compreender as necessidades sociais e a linguagem corporal de outras pessoas.

Dificuldades para compreender ou reagir adequadamente ao ambiente. Os sintomas do autismo podem incluir comportamentos estereotipados, movimentos repetitivos, dificuldades para lidar com mudanças bruscas no ambiente e dificuldade para se envolver em atividades como brincar.

Interesses e atividades restritas. As pessoas com autismo podem mostrar interesse em um assunto ou objeto específico e dedicar longas horas para estudar ou realizar a mesma atividade repetidamente.

Dificuldades sensoriais. Os sintomas do autismo podem incluir a incapacidade de lidar com sons, luzes e odores extremos. As pessoas com autismo também podem sentir dor de maneira diferente.

Diagnóstico de Autismo

O diagnóstico do autismo é um processo complicado e multidisciplinar. A causa exacta do autismo ainda não é conhecida, mas há algumas pistas. O diagnóstico começa com a avaliação de sintomas por um profissional da área médica. O profissional examinará o comportamento da criança e avaliará seus reflexos, socialização e comportamento verbal.

Se a criança apresentar alguns destes sintomas, o profissional de saúde pode considerar o diagnóstico de autismo. Para fazer o diagnóstico, o profissional da área médica também pode recorrer a vários outros testes, como: exames de sangue, exames de imagem para avaliar o desenvolvimento cerebral, audições, exames oculares, avaliação da linguagem e testes psico-sociais.

O diagnóstico do autismo é muitas vezes difícil, mas é possível que seja feito ainda no primeiro ano de vida. Alguns profissionais de saúde acreditam que um diagnóstico precoce é a chave para tratar adequadamente a criança com autismo.

O diagnóstico de autismo deve ser um processo completo, abrangendo os profissionais médicos, educacionais, terapeutas e familiares. O especialista envolvido no diagnóstico deve levar em conta o histórico familiar, o tipo de comportamento da criança, os sintomas de autismo e os resultados dos testes. Somente após o diagnóstico será possível determinar o melhor tratamento para a criança.

Tratamentos para o Autismo

O tratamento do autismo tem sido uma área de interesse crescente nos últimos anos. Existem algumas estratégias de tratamento que podem ser usadas para ajudar a melhorar as habilidades e comportamentos relacionados ao autismo. É importante notar que cada indivíduo com autismo tem suas próprias necessidades e abordagens específicas, portanto, o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra.

Uma abordagem geral no tratamento do autismo é o aumento da comunicação e interação social com o indivíduo. Nesse caso, é muito importante que os pais ofereçam suporte a sua criança, bem como outros membros do grupo familiar, permitindo que eles criem conexões com seu filho. Isso pode incluir ajudar a criança a entender e responder ao que seus companheiros estão dizendo, desenvolver a capacidade de estabelecer e manter relacionamentos sociais e praticar regras de comportamento apropriadas na comunidade.

Outra estratégia de tratamento que pode ser usada é a educação comportamental e o treinamento de habilidades. Os programas de treinamento de habilidades geralmente consistem em uma série de atividades práticas, usadas para ensinar o indivíduo atividades específicas, como linguagem, leitura ou escrita, bem como outras habilidades necessárias para a vida diária. Já a educação comportamental usa estratégias específicas, como recompensas e reforços positivos, para ensinar comportamentos positivos e ajudar as pessoas a lidar com as demandas da vida cotidiana.

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